Rudolph, o herói das entregas urgentes do Papai Noel

Muitos já ouviram falar da Rena do Nariz Vermelho, mas o que poucos sabem, é que o impulso criador para essa encantadora história, foi um objetivo de marketing. Sim! Talvez uma ação de marketing das mais duradouras. Afinal, mesmo após décadas de excessos de “comercialização no Natal”, a garotada ainda se encanta com essa bela história natalina. E você, sabe como surgiu a história de Rudolph,  A Rena do Nariz Vermelho?

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A origem da história de Rudolph

Durante vários anos, na primeira parte do século 20, a loja de departamento Montgomery Ward, com sede em Chicago (EUA), contratou empresas externas para criar livros de Natal como itens promocionais. Os livros de colorir eram presentes às crianças, estrategicamente pensados como marketing da empresa e um esforço para atrair os pais para visitar e comprar na loja. Em 1939, perto do final da Grande Depressão, Montgomery Ward escolheu um funcionário para criar o livro de colorir, com a intenção de reduzir custos. A tarefa foi atribuída a Robert Lewis May, de 34 anos, redator da companhia. Assim, nasceu uma linda história de natal que atravessou gerações.

A história narra às experiências de Rudolph, (Rodolfo para uma tradução livre), uma jovem rena que possui um nariz vermelho luminoso incomum. Rodeado e excluído por outras renas por causa disso, Rudolph consegue mostrar seu valor na véspera de Natal, depois que Papai Noel avistou o seu nariz em meio a uma noite fria e encoberta de inverno. Para recuperar o tempo perdido devido a pouca visibilidade, o bom velhinho pede para Rudolph liderar as renas na difícil missão de entregar os presentes. Rudolph concordou e as entregas ocorreram dentro do prazo. Após a missão cumprida, as outras renas reconheceram seu heroísmo, e aceitaram Rudolph como companheiro e líder.

Ao ouvir a história, o diretor da companhia não se empolgou. Afinal, em uma cultura de pessoas de pele muito clara, o nariz avermelhado era mais comumente associado ao alcoolismo; o que com certeza não era uma boa base para uma história infantil.

Porém, Robert não desistiu da ideia. Chamou seu colega de trabalho e ilustrador Denver Gillen, e pediu-lhe que trouxesse vida e graciosidade ao personagem. Denver, então, seguiu para o zoológico da cidade, onde preparou vários esboços. O resultado ficou tão encantador que a gerência da empresa se rendeu à ideia e aprovou a história.

Assim, o livro foi impresso e a Montgomery Ward distribuiu 2,4 milhões de cópias do livro de Rudolph, em 1939. Até ao final de 1946, foram 6 milhões de cópias, e isto apesar da escassez de papel por causa da Segunda Guerra Mundial.

Conquistando o mundo

Rudolph deu o seu grande passo para a fama quando o cunhado de Robert May, o compositor Johnny Marks, criou a letra e a música para uma canção sobre Rudolph. A versão musical e original de “Rudolph the Red-Nosed Reindeer” criada por Mark foi, finalmente, gravada por Gene Autry em 1949, tendo vendido nesse mesmo ano 2 milhões de cópias e se transformando numa das músicas de Natal mais vendidas de todos os tempos.

Hoje, a marca Rudolph abrange uma gama de produtos na forma de livros, brinquedos, jogos, roupas e outras centenas de itens.  A história atualmente é de propriedade da Rudolph Company e foi adaptada de várias formas, além da canção popular, como programas especiais de televisão e até filme. Em muitos países, Rudolph tornou-se uma figura do folclore de Natal. Até uma série de selos postais com o personagem foi emitida pelo serviço postal dos Estados Unidos em 2014.

Moral da história

Aparentemente,  a história de Rudolph pode parecer singela demais, mas não é verdade. Rudolph era diferente das demais renas e por isso, excluído do grupo. Em um mundo, onde ainda vemos casos de racismo e discriminação dos mais diversos tipos, a história de Rudolph é muito bem-vinda, pois ela prega a biodiversidade física e cultural como motor para o crescimento humano. Ela reforça principalmente às nossas crianças, que o respeito às diferenças é o caminho para dias melhores.

Para os adultos, a história relembra que as pessoas são diferentes por natureza, e por isso mesmo, uma boa equipe deve ser tolerante para agregar o melhor de cada um.

Deixamos essa mensagem de Natal para todos nossos amigos, parceiros e clientes. Muitos bons momentos,  alegrias compartilhadas e um olhar confiante para o futuro.

E como diria Rudolph: que 2017 seja um ano próspero e brilhante!

CCA Team

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1 Comment on "Rudolph, o herói das entregas urgentes do Papai Noel"

  1. DELIO MACHADO | at |

    EXEPCIONAL, LINDÍSSIMO E CRIATIVO !!! UM NATAL E ANO NOVO REPLETO DE PROSPERIDADE PARA TODOS !!!

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