Imagine uma cidade “dentro” de uma floresta e à beira de um rio gigantesco de águas caudalosas. Estamos falando da Floresta Amazônica e do Rio Amazonas. Esta cidade é Manaus, capital do Estado do Amazonas, fundada em 24 de outubro de 1669.
Tudo começou com um forte, construído de barro e pedra, onde os imigrantes portugueses ficavam para proteger o “novo território ao norte” de invasores estrangeiros, principalmente espanhóis. E ao redor do forte chamado Barra de São José do Rio Negro, estavam muitas tribos de índios, como os passés, banibas, barés e os manaós – mãe dos deuses.
Foi para homenagear essa importante tribo indígena, os manaós, no ano de 1856, foi instituído o nome de Manaus para a cidade.
O estado do Amazonas pertencia a Espanha pelo Tratado de Tordesilhas, porém toda área do estado fora colonizada e ocupada pelos portugueses quando do descobrimento do Brasil.
Com o passar dos anos, o pequeno povoado cresceu e no ano de 1832 se tornou uma vila. E esta vila se tornou em 1848 a cidade de Barra do Rio Negro.
Sua importância como principal cidade de toda a Amazônia Ocidental teve e tem grande influência no comércio, produção industrial, pesquisas, centros de educação, finanças. Sem contar o entretenimento, como o expressivo símbolo da cidade, o Teatro Amazonas, considerado patrimônio histórico nacional.
Participação econômica histórica de Manaus no país
No final do século XIX e início do século XX, a participação de Manaus na economia nacional já era muito expressiva com extração da borracha que predominava na floresta. A então chamada Paris dos Trópicos atraiu pessoas e investimentos de todas as partes do mundo para aproveitar os recursos naturais abundantes e usufruir do luxo que acompanha a riqueza gerada.
Esse período durou até 1910, quando os altos preços de extração e quantidade foram superados em valor e abundância pela borracha asiática. E com o fim da exportação dos seringais, houve crise no comércio local. Manaus foi deixada para trás por aqueles que aproveitaram de suas riquezas naturais.
Mas tudo mudou no ano de 1957 com a criação da Zona Franca de Manaus e seu aperfeiçoamento em 1967. Com isso, a cidade voltou a se destacar entre as cidades brasileiras e da América Latina pela sua representação econômica.
Atualmente, a Zona Franca de Manaus ou também chamada de Polo Industrial de Manaus conta com aproximadamente 600 indústrias e é administrada pela SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus, autarquia que tem autonomia, mas é vinculada ao Governo Federal.
Seu desenvolvimento econômico conta, especialmente, com três setores: o industrial – considerado o principal, o comercial e o agropecuário.
Os principais produtos da indústria manauara são químicos, eletroeletrônicos e motocicletas.
Pelos últimos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o PIB per capita da cidade de Manaus é de quase R$ 34 mil, ocupando a 8ª posição no ranking nacional.
Para o ano de 2019, o IBGE estima que Manaus tenha uma população aproximada de 2.182.763 de habitantes. A sétima cidade mais populosa do Brasil.
CCA – encurtando distâncias!
