Roubo de cargas rodoviárias e o seguro no preço do frete

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Todos já ouviram falar do famoso Custo Brasil que nos coloca em desvantagem em relação aos países mais desenvolvidos. A logística, como ingrediente deste custo, sempre foi um enorme gargalo brasileiro e reflexo da falta de investimento no setor. Mas há também outro fator, o roubo de cargas. Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) sobre os prejuízos com o roubo de carga no Brasil soa preocupante, pois os números impressionam.

Consequentemente, notícias como aumento do roubo de cargas no transporte rodoviário nos mostra a importância da transparência entre as transportadoras e seus clientes. Esse diálogo é importante porque o custo do seguro na formação do preço do frete muda de acordo com o modal de transporte.

O seguro no transporte de cargas é obrigatório?

Os seguros de transporte, independente se este for rodoviário, aéreo, ferroviário ou marítimo, estão previstos em lei há muito tempo, por um Decreto de 1966. Em se tratando de seguros, há dois tipos: o seguro sobre a mercadoria, ou seja, o seguro de bens, e o seguro do transportador.

Seguro de bens – o seguro sobre a mercadoria é opcional e feito pelo comprador ou pelo vendedor do produto. O dono da carga pode contratar o seguro para preservar o valor do patrimônio a ser transportado.

Seguro do transportador – esse tipo de seguro é o de responsabilidade civil, e tem caráter obrigatório. É o seguro sobre a operação de transporte, de um ponto a outro.

Dentre as muitas opções de apólices, o transportador deve assegurar a guarda da carga transportada desde a coleta até a entrega. Também é possível, quando necessário, assegurar a operação de carregamento e descarregamento da carga.

A diferença entre o custo do seguro rodoviário e aéreo

Com o advento principalmente dos eletrônicos, transportado na maioria das vezes por caminhões, aumentou o número de quadrilhas especializadas em roubo de cargas. Isso faz com que o custo para as seguradoras sejam revistos frequentemente. E claro, esse custo vai parar no preço do frete.

Por outro lado, há o frete aéreo que, por sua própria natureza, oferece uma segurança bem acima daquela vista nas estradas brasileiras. Afinal, roubo de carga aérea é praticamente impossível, ou no mínimo, inviável.

Esta segurança reflete em apólices mais atraentes para os transportadores especializados em transporte aéreo de mercadorias, fazendo com que o custo do seguro não passe de 3% na composição do preço do frete.

Extravios e o prejuízo na imagem

Empresas que colocam o cliente comprador como um ativo de longo prazo, costumam analisar os impactos negativos em sua imagem quando ocorrem extravios no transporte. Não se trata apenas do reembolso assegurado, mas também a maneira que esse extravio afeta a marca da empesa.

O raciocínio é simples, com o aumento da concorrência e a comoditização dos produtos, a relação entre compradores e vendedores ganhou enorme relevância. O atendimento ao cliente bem gerido, traduz-se em benefícios para a marca da empresa. Baseado nesse princípio, arranhões na imagem são evitados e faz com que todos os gerentes tenham um olhar atencioso para os detalhes durante o atendimento.

Após uma compra, é a logística um dos principais fatores que pesam sobre a avaliação da empresa vendedora.

Segurança para cargas e empresas

A adaptação é um mantra para empresas que perduram por décadas. Para isso é necessário que os gerentes, logísticos e administradores, façam uma autoanálise: como queremos ser vistos por nossos clientes? Se a resposta for um relacionamento lucrativo por longos anos, então é melhor começar a pensar na logística como um diferencial.

Como especialistas em transportes urgentes, é nosso dever oferecer um transporte seguro. Mas, além disso, queremos que nosso trabalho ajude a impressionar os clientes de nossos clientes.

CCA Team

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