Com muitas aventuras, conflitos, explorações, Natal, capital do Rio Grande do Norte, foi fundada num dia de Natal mesmo, em 25 de dezembro de 1599, às margens do Rio Potenji. Seu nome, Natal, vem do latim natale, que significa local de nascimento.
Antes habitada pelos índios potiguaras, e com a colonização de portugueses e holandeses, estes se aliaram a piratas franceses para explorar e traficar o pau-brasil.
Com a expulsão dos franceses, em 1598, e a construção de um forte, ainda não era constituída cidade de Natal.
Os invasores holandeses, no meio dessa disputa toda, destruíram muitos documentos. Assim, muito sobre a versão oficial da história da fundação de Natal ficou perdida. Por isso, há diferentes versões de quem seria o fundador da cidade: se foi Manuel Mascarenhas Homem ou Jerônimo de Albuquerque, ambos portugueses.
Seu desenvolvimento econômico e populacional foi muito lento nos primeiros séculos de existência.
Apenas a partir dos anos de 1922 a cidade teve um crescimento maior.
Nos tempos da Segunda Guerra Mundial, ganhou ainda mais importância com as bases naval e área dos aliados. De Natal, partiam aviões e navios de patrulhamento e defesa para a parte norte do continente africano.
Na época, por sua localização privilegiada, foi chamada de “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo” pelo Departamento de Guerra americano.
Pouco depois, no ano de 1943, a cidade de Natal foi sede de um importante encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos: Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt. Estes firmaram um acordo sobre a permanência de uma base americana em solo potiguar. Hoje, ela está localizada na cidade de Parnamirim.
Durante o século XX, Natal manteve seu crescimento.
A economia natalense no século XXI
Atualmente, Natal está concentrada, especialmente, nos setores de serviços, comércio e turismo.
Possui importantes polos industriais, dos seguintes segmentos:
– Indústria têxtil e do vestuário (linhas, tecidos, modas masculina, feminina, infantil, íntima, praia e peças avulsas; uniformes e fardamentos; bordado industrial; bonés, chapéus e viseiras; toalhas de prato, tecidos, etc);
– Indústria de alimentos – açúcar, castanhas de caju, balas, chicletes e pirulitos, panificação e laticínios;
– Indústria de cerâmica para a construção civil (telhas, tijolos e blocos para lajes), cimento e cerâmica de revestimento;
– Extração de mármores, granitos, minério de tungstênio, quartzo, caulim, gemas (turmalinas, águas marinhas, ametistas, esmeraldas);
A cidade é a maior produtora nacional e no refino de sal marinho.
Sua população estimada pelo IBGE é de pouco mais de 884 mil habitantes para o ano de 2019. E seu PIB per capita está em torno de R$ 25 mil.
CCA – encurtando distâncias!