Mas estudam o quê? As necessidades dos clientes e suas (quase infinitas) variações e situações. Empresas que optam por prestar um serviço de transporte urgente têm que estudar constantemente os casos históricos. Vamos explicar melhor.
Transporte urgente como exceção ou regra?
O desejável nas empresas é que haja sempre uma programação no setor produtivo, seja ela uma fábrica (produzindo produtos) ou comércio (produzindo serviços). São feitos estudos de processos, implantação de tecnologias e treinamento de pessoal para que possa existir um fluxo constante, sem interrupções não programadas. Manter um fluxo saudável aumenta a produtividade e por consequência, o lucro. Mas na realidade, nem sempre as coisas acontecem como planejadas. E aí entra em jogo o famoso “apagar incêndio”, ou a exceção.
Quando isso acontece, os nervos ficam à flor da pele e o estresse aumenta. Para o setor de logística e compras é chegada a hora de escolher a transportadora que irá transportar a carga no menor tempo possível para que tudo acabe bem.
Talvez na maioria das empresas o “normal” seja a exceção, mas não deveria. Situações urgentes são dispendiosas e estressantes, e quando elas surgem não há o que fazer, a solução rápida é a única saída.
Transporte de urgência para os preparados
Nesse momento a confiança fala mais alto. É importante que ao aprovar o orçamento, a empresa contratante tenha a certeza de que fez a melhor escolha entre as concorrentes. Essa tranquilidade haverá se a transportadora tiver feito seu dever de casa, que é estudar situações históricas de entregas, analisar o que deu errado e o que deu certo. Assim ela consegue fazer previsões realistas.
Além disso, é preciso que ela tenha um leque de serviços comuns para transportes urgentes como:
- Próximo voo – esse serviço garante o embarque de uma carga no próximo voo disponível. A sintonia entre transportador e cliente é muito importante para que a carga fique pronta para embarque o mais breve possível. Transportadores experientes (e competentes!) dão todo o suporte para o cliente adiantando possíveis problemas com a embalagem, tamanho da mercadoria, nota fiscal, etc. Para isso, um atendimento 24h é sinal de comprometimento.
- Passageiro a bordo – dentro de um limite de tamanho e peso, a carga pode ser transportada pelo modal aéreo através de um passageiro a bordo. Normalmente alguém da equipe da transportadora faz esse serviço embarcando no primeiro voo disponível. Assim a carga chega até as mãos do destinatário muito rapidamente.
- Fretamento de aeronave – situações extremas podem ser resolvidas com o fretamento de uma aeronave somente para essa operação. Nesse caso, como não são voos comerciais, há uma flexibilidade considerável porque aviões menores podem chegar a locais onde não existem grandes aeroportos. Seu custo é alto, porém é preciso uma boa análise, já que uma linha de produção parada por horas pode ser muito mais cara.
- Fretamento rodoviário – essa é uma solução muito boa para médias e pequenas distâncias. Um carro dedicado, que pode ser de pequeno ou grande porte, fará uma operação específica para a entrega. A agilidade é o ponto forte já que não há paradas.
Análise do histórico das operações logísticas
Dentre todas as competências que empresas de transporte urgente (ou super expresso como o chamamos) precisam, a mais importante é interna. Elas precisam ser obcecadas em estudar situações passadas, caso a caso. Identificar possíveis imprevistos locais como feriados, greves ou mesmo horários de funcionamento. Também manter um registro automatizado e uma análise semanal para que todo esse conhecimento gerado possa ser integrado num sistema inteligente de gerenciamento. Essa atitude de estudo frequente de casos é que dará à empresa contratante a confiança e tranquilidade tão desejada quando o “incêndio começar”.
Pense nisso quando a urgência cair em suas mãos: será que minha transportadora estuda situações urgentes o bastante? Esperamos que sim!
CCA Team